É legal meditar sobre o processo de candidatura ao cargo eletivo no Brasil - seja em qualquer esfera - e suas características de fato.
O uso do dinheiro público no fomento da participação democrática, seria justo se fosse transparente - algumas vertentes partidárias criticam por bandeira eleitoreira - entretanto, a verdade no ambiente político é bem diferente.
O que é mais importante ao pretenso candidato? A plataforma de ideias à coisa pública? Ou quanto pode investir - a grana de verdade- na campanha?
Na atualidade brasileira, os parlamentares que tentam a reeleição, na maioria, apenas brincam de acusações entre flâmulas partidárias diferentes (ideologia de mentirinha) ou poses ridículas - como grandes guerreiros da honestidade fantasiosa- mostrando o grande “panis et circenses” do palco sociopolítico.
Durante a campanha (minha) ao cargo de vereador no Rio de Janeiro, a população não estava muito interessada na minha grade curricular e diversos estratagemas técnicos aos arrabaldes e cidade.
Na verdade, as pessoas queriam construções de pontes de 100 metros, distribuição de quentinhas, cestas básicas, contatos velados e outras facilidades. Bem, para um mortal sem uma “prata no bolso”, claro que não alcancei o objetivo…
Penso, de repente pateticamente, nos inocentes (puramente lúdico) que acreditam nas doações do empresariado em candidatos , por translúcida intensão heróica pelo país! Pois o significado certo da palavra, é bem explícito na lusofonia: investimento! Não tem outro nome.
No final das contas , escrevo esse texto no meio da madrugada de quinta para sexta, sob proposta incólume de jogar na cara do brasileiro, uma visão: se uma pessoa comum, precisa usar milhões de reais para tentar um cargo puramente democrático, no fundo, a população brasileira não acredita em DEMOCRACIA.
Um barco remando contra a maré…
Jefferson Arouche
Dr. H.C , graduado em segurança pública, ciência das religiões, líder RenovaBR cidades, gestão participativa em cidades, pós- graduado em ciência política, pós- graduando em direito constitucional, escritor e policial.
0 Comentários