Dona Maria Padilha perguntou:
"Tem certeza que é isso que você quer, moça?"
Sim! - a moça confirmou com o coração cheio de esperança.
Maria Padilha passou tudo o que ela precisava fazer.
Quando foi meia-noite, estava a jovem na encruzilhada fazendo o seu despacho. Depois que fez tudo, foi pra casa. Assim que chegou, o telefone tocou. Era o homem que ela pediu pra Dona Padilha.
"Nossa, que rapidez." Pensou a jovem.
O tal ex pediu pra ir vê-la aquela noite e ela aceitou.
Quando chegou na casa dela, o homem começou a beijá-la. Fizeram sexo até às 02:00 da manhã.
Quando o relógio marcou 03:00 horas da manhã, o homem se levantou da cama, pegou tudo o que tinha de valor e, para não ser descoberto, matou a jovem com facadas.
Ele havia se tornado drogado, alcoólatra e ladrão.
Na passagem da vida após a morte, a jovem pergunta a Dona Maria Padilha porquê ela permitiu tal coisa sendo ela uma entidade que sabe das coisas.
Dona Maria Padilha, respondeu:
"Moça, você disse que queria o seu homem de volta, só não disse como. Ele chegou pra você como é. Se você está com sede e só tem água, você vai beber o quê? Xixi?
Se você está com fome e só tem uma maçã, você vai comer o quê? Pedra?
Você só tem aquilo como é. Ele veio do jeito que é e não do jeito que eu queria. Cada um recebe o que deseja e você recebeu o que desejou. Se procurasse seguir a sua vida, hoje não estaria morta por assassinato. Paciência, não me culpe pelas suas escolhas. Você só colheu o que você plantou."
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