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Valorize seu ofó


Existem três pilares que sustentam a força do Asé em nós, o pensamento, a palavra e a ação.
E hoje eu vou falar sobre a palavra, que chamamos de ofó (proferir).
Temos que tomar muito cuidado com aquilo que exteriorizamos, mesmo que não esteja de acordo com o seu pensamento, ainda sim tem força. Pois vejo muita gente que na hora da raiva, atiram palavras destrutivas, tanto si quanto para o outro.
Acredito que pela importância da oralidade em nossa religião, os nossos ancestrais mediante à influência dos Orisá’s, fortaleceram atos religiosos que potencializam o poder da palavra. Ou seja, quando um omo-orisá usa isso para ofender, rogar pragas e maldições, está gerando uma vibração negativa para tudo a sua volta e não apenas para quem quer machucar. Lembrando a todos que ser iniciado no candomblé não te faz imune a lei do retorno.
Atenção:
- Casais: muito cuidado, pois na hora da briga, deve levar em consideração que a outra pessoa é “feita”, e tem proteção, que vai rebater, e mesmo que tudo fique bem depois, essas energias negativas ficam ainda vibrando, prejudicando seus caminhos.
- País: Para educar não é preciso humilhar ou usar palavrões. Se você quer o bem do seu filho, deve direcionar frases de correção e motivação. E nunca usar a fé como ferramenta de ameaça.
- Irmãos de santo: Principalmente filhos da mesma navalha, tem que ter um limite quanto as brincadeiras e principalmente na hora das desavenças. A responsabilidade nesse caso é em dobro.
Concluindo, vocês são portadores de uma força ancestral milenar, e se Orisá aconteceu na sua vida é porque ele enxergou um potencial no seu caráter e na sua capacidade de evoluir, não apenas com as vivências próprias, mas também com as aprendidas nas sociedades que fazem parte.
Uma ótima semana a todos!
Com amor,
Bàbá Diego de Odé
Copiado no face de Suami Portinhal Alexandre

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