Nas décadas de 1930 e 1940, Orlandino do Cobra Coral era o Pai de Santo mais famoso do Rio de Janeiro. Ao seu terreiro compareciam celebridades, políticos, jogadores de futebol etc. Aparelho do Caboclo Sr. Cobra Coral (seu mentor espiritual ), Pai Domingos e Exú Tiriri, realizou um trabalho lindo dentro da tão conhecida na época como “Macumba Carioca”.
Orlandino do Cobra Coral era filho de Santo da africana Maria Batayó, grande ícone do Omolokô no RJ. Orlandino dirigia o terreiro Centro Espírita São Jerônimo. A Raíz do Caboclo Cobra Coral ainda se mantém em algumas Casas que seguem a sua Raiz em Jacarepaguá , Piedade e São João de Meriti, onde Sr. Cobra Coral, Pai Domingos e Exú Tiriri ainda são reverenciado com fé e devoção como os mais antigos os cultuavam.
Orlandino deixou algumas filhas preparadas para levar adiante a bandeira da Doutrina, tais como: sua filha carnal Ivone Pimentel (In menorian), Helena Marques (In memorian), Alzira do Caboclo Ayveré (In memorian), entre outros.
Seus netos e bisnetos de Santo como: Esmeralda da Cabocla Urucanga, Alzira da Cabocla Jurema,Renato de Araribóia, Eduardo do Pena Branca, Alan do Caboclo Ventania, Paulinho do Pena Roxa, Roberto de Tupinambá, entre outros.
Naquela época dentro dessa Raíz, era costume os médiuns serem chamados pelo nome do(a) Caboclo (a) chefe de Coroa.
Ele suicidou-se em 19 de junho de 1949 com um tiro no peito.
Texto
Davi Alves
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