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NÀNÁN E OS IGBOMINAS MALÊS


 Nàná (Nanan)

Falar ou escrever sobre Nanã consiste em uma tarefa das mais difíceis.
Nàná é uma ancestral de difícil trato em face de todo o mistério que envolve seu culto.
Segundo nossa doutrina, só é permitida a entrada, manuseio e a realização de ritos a toda ou qualquer pessoa que tenha se resguardado sexualmente num período de 48 horas antes da realização do culto.
Na Nigéria os sacerdotes e sacerdotisas de Nàná geralmente são pessoas idosas, ao oposto do culto em solo brasileiro.
É considerada a ancestral primordial. Segundo relatos históricos, seu culto tem sua origem com o povo FON (Daomé).
Segundo nossa tradição em Abéòkúta - (Pátria da venerável Yiá Marcolina de Oxum, nossa matriarca) o culto a Nanãn foi levado há muitos anos por uma escrava fon (nome desconhecido até a presente data).
Em Abeokuta o culto de Nanan está fortemente relacionado ao de Èsùmàrè e Iyewa, ambos, considerados seus filhos. Também chamada de Jáwé (Jauê), relacionando a mesma com a magia e aspecto do culto junto ao ancestral Òsanyín, também considerado seu filho.
ADENDO:
Em nossa doutrina está elucidado que, não há nenhum SER HUMANO que possa determinar muito menos impedir, que o ancestral Olori de uma determinada pessoa incorpore no mesmo, desde que seja “elegun”, isto é; que tenha mediunidade de incorporação.
Segundo nossa doutrina, o culto a Nanãn exige vários rituais realizados por pessoas do sexo masculino, e para que os mesmos os possam executar, deve ser iniciados no culto a Nanãn.
Informes contrários fazem parte de doutrinas alheias ao nosso grupo étnico, portanto, não nos cabe julgar se somos os ou não os donos da verdade.
Assim sendo, respeitemos as diferenças de culto e demais tradições dos axés.
Àdìfá Oba Aláàiyé Fámãkindé .

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