Terrorismo Religioso, perseguição sistemática, assim vivem os moradores adeptos e simpatizantes das Religiões de Matrizes Africanas e Afro Brasileiras do Município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense/
RJ.
Segundo áudios espalhados em todas as redes sociais, alertam para ordem expressas dadas pelos tais “Bandidos de Jesus” ou Soldados de Jesus.
Segundo os relatos, “o poder paralelo” local ordenou que não poderia mas haver “ toque de macumba “ , “ não poderia mais andar de branco “ e “ não poderia ter mais peças sagradas em cima do portões ou telhados das casas de Candomblé e Umbanda “ .
As ordens começaram pelo Bairro São Leopoldo e se estenderam até os bairros :de Santa Maria, Barro Vermelho, São Vicente, Santa Marta, Fonte da Rosa e São Bernardo.
No mesmo áudio a denunciante relata que o Poder Paralelo tinha até marcado dê se encontrarem para derrubar um barracão no Morro Monte Oregui,e que estavam requisitando a um conhecido até uma draga , para subir o Morro e colocar o Barracão abaixo.
Num terceiro áudio, outra vitima diz que ainda não tinha chegado ali onde residia , mais que realmente em outras localidades era verdade, pois foi dada a
ordem de “não poder tocar macumba e nem andar de branco nas ruas, e de nem arriar oferendas nas
vielas e ruas , principalmente no Bairro São Leopoldo e que estava terminantemente proibido incorporações espirituais e consultas aos fiéis.
Alguns terreiros e casas de santo com medo, estão desmontando suas casas, por estarem impedidos de professarem sua fé, e de não poderem andar mais com seus fios de contas e pano de cabeça.
E o estrago não foi pior, por causa da Pandemia, muitos terreiros estão com suas atividades paralisadas.
Nas declarações dos áudios se fala também no Traficante Peixão, que comanda também a Cidade Alta no subúrbio do Rio de Janeiro.
Os avisos chegaram aos adeptos e simpatizantes através de áudios e em outras localidades um Moto Taxi levava os recados pessoalmente nas portas dos barracões e terreiros de belford Roxo.
O Agen Afro irá encaminhar as autoridades competentes para que apurem e investiguem mais esta denúncia, a DECRADI-RJ (Delegacias de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do RJ) ao Ministério Publico Federal, através do Dr. Julio, a CCIR-RJ (Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro e a Comissão de Combate as Discriminações da Assembléia Legislativa do RJ.
Fonte : Áudios divulgados nas Redes Sociais do RJ
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