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A HISTÓRIA E CAMINHOS DE EXU NA TERRA !


 Orixá - Axés

"A CHEGADA"
LÉBA foi o primeiro orixá a chegar na terra, por isso o cruzeiro pertence a ele.
Quando ele chegou e pisou na terra, partiu o cruzeiro em 4 partes, e junto com ele veio a mentira, porque ele foi na parte de cima do cruzeiro e se identificou como exu LODÊ, saindo dali foi na cabeceira do mato e se identificou como exu ADAGUE, rodeou e foi mato a dentro, identificando-se como exu LANÃ, saindo dali, foi-se à beira da praia e identificou-se como exu AGELÚ.
"ADVINHAÇÃO"
IFÁ era um pobre pescador que vivia miseravelmente. Fez um dia contrato com ELEGBÁ, comprometendo-se a lhe servir de escravo devotado durante dezesseis anos. ELEGBÁ enviou-o à floresta para buscar coquinhos-de-dendê e ensinou-o a prepará-los para a adivinhação.
Mas chegava tanta gente para consultá-lo que IFÁ teve necessidade de uma mulher que se ocupasse de sua casa, tomou APETEBI, que não era outra senão OXUM.
As pessoas que não conseguiam chegar a ver o próprio IFÁ pediam a OXUM que fizesse o favor de ler a sorte para elas.
Então Oxum se queixou ao marido de que não conhecia a arte de ler o futuro e, depois de muita insistência, IFÁ tomou dezesseis coquinhos, preparou-os e pediu a ELEGBÁ que respondesse por intermédio deles às perguntas feitas por OXUM.
ELEGBÁ aceitou de má vontade, e se hoje realmente responde às questões das apetebis em represália persegue as filhas de OXUM com mais furor ainda do que os filhos dos outros Orixás.
"APRENDIZ"
BARÁ era um menino muito esperto, todo mundo tinha receio de suas artimanhas, ele enganava todo mundo, queria sempre tirar sua vantagem.
Sua mãe sempre o repreendia e o amarrava no portão da casa para ele não ir a rua fazer traquinagens.
BARÁ ficava ali na porta, esperando alguém se aproximar e então pedia seus favores, fazia suas artes e ali se divertia.
Só deixava passar quem lhe desse alguma coisa.
Sua mãe então chamou OGUM e disse a ele para ficar junto com BARÁ e dele tomar conta.
OGUM AVAGÃ sempre ficou morando com BARÁ.
"BEBEDEIRA"
OXALÁ pôs-se a caminho apoiado num grande cajado de estanho, seu òpá osorò ou paxorô, cajado para fazer cerimônias. No momento de ultrapassar a porta do além, encontrou BARÁ, que, entre as suas múltiplas obrigações, tinha a de fiscalizar as comunicações entre os dois mundos.
BARÁ descontente com a recusa do grande orixá em fazer as oferendas prescritas, vingou-se o fazendo sentir uma sede intensa.
OXALÁ, para matar sua sede, não teve outro recurso senão o de furar com seu paxorô, a casca do tronco de um dendezeiro.
Um líquido refrescante dele escorreu: era o vinho de palma que ele bebeu-o ávida e abundantemente.
Ficou bêbado, e não sabia mais onde estava e caiu adormecido.
Veio então ODÙDUÀ, maior rival deste e vendo o grande orixá adormecido, roubou-lhe o "saco da criação", dirigiu-se à presença de OLODUMARÉ para mostrar-lhe o seu achado e lhe contar em que estado se encontrava OXALÁ.
OLODUMARÉ mandou ODÙDUÀ criar o mundo. ODÙDUÀ saiu assim do além e encontrou diante de uma extensão ilimitada de água. Deixou cair a substância marrom contida no "saco da criação".
Era terra. Formou-se, então, um montículo que ultrapassou a superfície das águas. Aí, ela colocou uma galinha cujos pés tinham cinco garras, que começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície das águas, onde ciscava, cobria as águas, e a terra ia se alargando cada vez mais, o que em iorubá se diz ilè nfè, expressão que deu origem ao nome da cidade de ilê ifé. ODÙDUÀ aí se estabeleceu, seguida pelos outros orixás.
Quando OXALÁ acordou não mais encontrou ao seu lado o "saco da criação".
Despeitado, voltou a OLODUMARÉ, que como castigo pela sua embriaguez, proibiu ao grande orixá, assim como aos outros de sua família, de beber vinho de palma e mesmo usar azeite-de-dendê.
Confiou-lhe, entretanto, como consolo, a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos, aos quais ele, OLODUMARÉ, insuflaria a vida.
Pôs-se a modelar o corpo dos homens, mas não levava muito a sério a proibição de beber vinho de palma.
"BROTOU OS MARES"
IEMANJÁ estava perdida em seus pensamentos quando viu que, ao longe, alguém que se aproximava. Firmou a vista e identificou-o: era BARÁ, seu filho, que retornara depois de tanto tempo ausente. Já perto de seu mãe, BARÁ saudou-a e comentou:
- Mãe, andei pelo mundo, mas não encontrei beleza igual à sua. Não conheci ninguém que se comparasse a você!
- O que está dizendo, filho? Eu não entendo!
- O que quero dizer é que você é a única mulher que me encanta e que voltei para lhe possuir, pois é a única coisa que me falta fazer neste mundo!
E sem ouvir a resposta de sua mãe, BARÁ tomou-lhe à força, tentando violentá-la. Uma grande luta se deu, pois IEMANJÁ não poderia admitir jamais aquilo que estava acontecendo.
Bravamente, resistiu às investidas do filho que, na luta, dilacerou os seios da mãe. Enlouquecido e arrependido pelo que fez, BARÁ saiu mundo afora, sumindo no horizonte.
Caída ao chão, IEMANJÁ entre a dor, a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho, pediu socorro ao Criador, OLORUN.
E, dos seus seios dilacerados, a água, salgada como a lágrima, foi saindo, dando origem aos mares.
BARÁ, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos Orixás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros, na corte.
"CAVALO BRANCO"
XANGÔ se casou com OBÁ em kossô entre uma conquista e outra. Eles eram muito felizes no casamento, apesar do rei não poder ver um rabo de saia em sua frente.
Um dia XANGÔ viu OIÁ lavando roupas na beira do rio, e se apaixonou perdidamente por ela, a quem imediatamente propôs matrimônio.
Numa certa feita o galante senhor se deparou com a bela OXUM a se mirar cantando, com seu abebé de ouro, em cima de um rochedo na cachoeira, e se enamorou dela que veio a ser a terceira esposa.
As três viviam a tranco e barranco por causa de XANGÔ.
OBÁ comprou um cavalo branco belíssimo, e o ofereceu a XANGÔ que adorou.
Após, algum tempo XANGÔ partiu para a guerra e levou OIÁ na garupa deste cavalo.
OBÁ e OXUM esperavam pela volta de XANGÔ.
OBÁ muito triste resolveu procurar ORUMILÁ, que lhe disse que XANGÔ estava bem e vivendo feliz com OIÁ; ditando o seguinte ebó para trazer ele de volta para conviver as três juntas: deveria pegar um rabo de cavalo branco, novo e prepara-lo com alguns ingredientes e dependura-lo no teto da casa.
OBÁ conversou com OXUM que incumbiu o senhor BARÁ de executar o serviço, ou seja: conseguir a cauda de cavalo .
Só que por orientação de OXUM o BARÁ foi atrás e pegou o rabo do cavalo branco do senhor XANGÔ sem que OBÁ suspeitasse de nada.
OBÁ recebeu a cauda e preparou o ebó dependurando a cauda no teto.
No terceiro dia XANGÔ chegou em casa abatido com a morte do seu cavalo branco.
Quase caiu para trás quando viu a cauda do cavalo dependurada no teto.
OXUM apressou-se em explicar que OBÁ era a responsável por tudo.
"COMEÇO"
BARÁ fazia arruaça nas ruas. O rei então resolveu prendê-lo, porém após alguns anos ele morreu.
Após sua morte quando faziam axé vinte e um negros morriam.
Procurado o Babalaô, leu nos búzios, e escutou a voz do BARÁ dizendo: se me derem o sacrifício por primeiro não desaparecerão mais os pretos da seita.
Desde então todo axé inicia com a toada à BARÁ. O primeiro sacrifício também é seu.
"CONFLITO"
Um dia, foram juntas ao mercado OIÁ e OXUM, esposas de XANGÔ, e IEMANJÁ, esposa de OGUM.
BARÁ entrou no mercado conduzindo uma cabra. Ele viu que tudo estava em paz e decidiu plantar uma discórdia. Aproximou-se de IEMANJÁ, OIA e OXUM e disse que tinha um compromisso importante com ORUNMILA.
Ele deixaria a cidade e pediu a elas que vendessem sua cabra por vinte búzios. Propondo que ficassem com a metade do lucro obtido. IEMANJÁ, OIÁ e OXUM concordaram e BARÁ partiu.
A cabra foi vendida por vinte búzios. IEMANJÁ, OIÁ e OXUM puseram os dez búzios de BARÁ a parte e começaram a dividir os dez búzios que lhe cabiam. IEMANJÁ contou os búzios, haviam três búzios para cada uma delas, mas sobraria um. Não era possível dividir os dez em três partes iguais, da mesma forma OIÁ e OXUM tentaram e não conseguiram dividir os búzios por igual.
Não havia meio de resolver a divisão.
BARÁ voltou ao mercado para ver como estava a discussão, ele disse: onde está minha parte?
Elas deram a ele dez búzios e pediram para dividir os dez búzios delas de modo igual.
BARÁ deu três a IEMANJÁ, três a OIÁ e três a OXUM e o décimo búzio ele segurou, colocou-o num buraco no chão e cobriu com terra.
BARÁ disse que o búzio extra era para os antepassados, conforme o costume que se seguia no orun.
Toda vez que alguém recebe algo de bom, deve-se lembrar dos antepassados. Dá-se uma parte das colheitas, dos banquetes e dos sacrifícios aos orixás, aos antepassados. Assim também com o dinheiro. Este é o jeito como é feito no céu, assim também na terra deve ser.
"CUMPLICIDADE"
OXUM estava casada com OGUM, mas XANGÔ a tinha visto e se enamorado dela; seguia-a por toda a parte, esperando o momento de encontra-la à sós num local deserto.
O dia chegou e XANGÔ excitado por tão longa espera, precipitou-se sobre ela para violentá-la.
Os caminhos pertencem a BARÁ, e BARÁ surgiu a fim de separar o par amoroso. Mas não fez...
"DISCÓRDIA"
BARÁ, uma vez chateado por não ter recebido sua oferta semanal na segunda feira que é o seu dia, resolveu vingar-se.
Vestiu um chapéu pontudo com um lado vermelho e outro branco.
Passou pelas pessoas que deveriam ter-lhe dado a oferenda, dois grandes e bons amigos, e amigavelmente cumprimentou-os.
- boa noite, como vão amigos?
- vamos bem, gentil cavalheiro, boa noite para o senhor também?
...e com um ligeiro abano de mãos se afastou.
Um dos amigos falou para o outro.
-quem será este cavalheiro tão educado com o chapéu vermelho que passou por nós?
-respondeu o amigo:
-realmente é muito educado, mas o seu chapéu era branco!
-que branco nada, era vermelho, está me chamando de cego?
-qual nada, era branco, você é que está me chamando de mentiroso!
Imediatamente após dizer isso, partiu para agressão ao amigo que se defendeu usando uma faca, no qual foi rechaçado pelo oponente que também possuía uma outra arma de corte, resultando em feridas feias e morte aos dois. BARÁ que de perto assistia a tudo, sorria e partiu. Estava vingado.
"ENCRUZILHADAS"
BARÁ não possuía riquezas, não possuía terras, não possuía rios, não tinha nenhuma profissão, nem artes e nem missão.
BARÁ vagabundeava pelo mundo sem paradeiro.
Em um dia, BARÁ passou a ir à casa de OXALÁ, na casa de OXALÁ, BARÁ se distraía, vendo o velho fabricando os seres humanos.
Muitos e muitos também vinham visitar OXALÁ, mas ali ficavam pouco, quatro dias, sete dias, e nada aprendiam, traziam oferendas, viam o velho orixá, apreciavam sua obra e partiam.
BARÁ foi o único que ficou na casa de OXALÁ, ele permaneceu por lá durante dezesseis anos.
BARÁ prestava muita atenção na modelagem e aprendeu como OXALÁ modelava as mãos, os pés, a boca, os olhos, o pênis dos homens, as mãos, os pés, a boca, os olhos, e a vagina das mulheres. Durante dezesseis anos ali ficou auxiliando o velho orixá.
OXALÁ observava, não perguntava nada, BARÁ apenas observava e prestava muita atenção e com o passar do tempo aprendeu tudo com o velho.
Um dia OXALÁ disse a BARÁ para ir postar-se na encruzilhada por onde passavam os que vinham à sua casa. para ficar ali e não deixar passar quem não trouxesse uma oferenda a OXALÁ.
BARÁ que tinha aprendido tudo, agora podia ajudar OXALÁ, era ele quem recebia as oferendas e as entregava a OXALÁ que vendo o bom desempenho do seu trabalho decidiu recompensá-lo, assim, quem viesse à casa de OXALÁ teria que pagar também alguma coisa a BARÁ.
"ESQUECIMENTO"
Uma mulher que esqueceu de alimentar BARÁ se encontra no mercado vendendo os seus produtos. BARÁ põe fogo na sua casa, ela corre prá lá, abandonando seu negócio.
A mulher chega tarde, a casa está queimada e, durante esse tempo, um ladrão levou suas mercadorias.
Nada disso teria acontecido se tivesse feito a BARÁ as oferendas e os sacrifícios usuais ou em primeiro lugar.
"A GRANDE SECA"
Conta-se que Aluman estava desesperado com uma grande seca. Seus campos estavam secos e a chuva não caía.
As rãs choravam de tanta sede e os rios estavam cobertos de folhas mortas, caídas das árvores.
Nenhum ORIXÁ invocado escutou suas queixas e gemidos.
Aluman decidiu, então, oferecer a BARÁ grandes pedaços de carne de bode.
BARÁ comeu com apetite desta excelente oferenda.
Só que Aluman havia temperado a carne com um molho muito apimentado. BARÁ teve sede, uma sede tão grande que toda a água de todas as jarras que ele tinha em casa, e que tinham, em suas casas, os vizinhos, não foi suficiente para matar sua sede.
BARÁ foi a torneira da chuva e abriu-a sem pena. A chuva caiu, ela caiu de dia, ela caiu de noite, ela caiu no dia seguinte e no dia depois, sem parar.
Os campos de Aluman tornaram-se verdes, todos os vizinhos de Aluman cantaram sua glória, as rãzinhas gargarejavam e coaxavam, e o rio corria velozmente para não transbordar.
Aluman, reconhecido, ofereceu a BARÁ carne de bode com o tempero no ponto certa da pimenta.
"MASSACRE"
BARÁ sabedor de que uma rainha fora abandonada pelo seu rei dormindo assim em aposentos separados. Procurou-a, entregou a ela uma faca e disse que se ela desejasse ter ele de volta deveria cortar alguns fios da sua barba ao anoitecer quando o rei dormisse.
Em seguida, foi a casa do príncipe herdeiro do trono situada nos arredores do palácio e disse ao príncipe que o rei desejava vê-lo ao anoitecer com seu exército.
Em seguida, foi até o rei e disse: a rainha magoada vai tentar matá-lo a noite finja que está dormindo para não morrer.
E a noite veio. O rei deitou-se fingiu dormir e viu depois, a rainha aproximar uma faca de sua garganta.
Ela queria apenas cortar um fio da barba do rei, mas ele julgou que seria assassinado.
O rei desarmou-a e ambos lutaram, fazendo grande algazarra.
O príncipe que chegava com seus guerreiros, escutou gritos nos aposentos do rei e correu para lá.
O príncipe entrou nos aposentos e viu o rei com a faca na mão e pensou que ele queria matar a rainha e empunhou sua espada.
O rei vendo o príncipe entrar no palácio armado a noite pensou que o príncipe queria matá-lo e gritou por seus guardas pessoais. Houve uma grande luta seguida de um massacre generalizado.
NO COMEÇO DO MUNDO"
Um dia, no começo do mundo, dois homens, AKITE e AKULE, começaram a brigar muito por causa de uma fruta. A briga acabou por envolver os humanos, EGUNS, orixás, os animais.
No melhor da briga, chegou BARÁ.
Da maneira rápida e matreira tão própria dele, tirou do bolso um pó, misturou com terra e soprou na multidão.
Veio um temporal de vento, relâmpagos, trovões e chuva chamado ADARRUM, que ficou sendo o toque de guerra dos orixás.
Quando os orixás estão no orun e escutam o adarrum vem correndo para ver o que é que esta acontecendo na terra.
Naquele momento veio um raio e matou AKULE, e todos acharam que foi uma armadilha.
Veio uma pedrada e matou AKILE, e todos acharam que foi coisa feita.
Os iwins ficaram devastados com essa guerra, que aniquilou os habitantes da Terra.
OBATALÁ, chefe dos iwins, foi falar com seu pai OLOFIN, senhor do infinito, e contou tudo que se passara e passava.
OLOFIN se comoveu e, mandou chamar a árvore IROCÔ, única sobrevivente da espécie, e fez IROCÔ crescer. Quando chegou ao céu, OLOFIN lançou sobre ela uma nuvem branca, interrompendo o crescimento.
OLOFIN tirou um galho da árvore e entregou ao filho e disse que segurando aquele galho, feito um bastão, ele poderia voltar a Terra. Deu ao cajado o nome de opaxorô.
"FILHO"
Um dia ORUNMILÁ foi procurar OXALÁ em seu palácio. ORUNMILÁ e sua mulher queriam ter um filho. Chegando ao palácio de OXALÁ, ORUNMILÁ encontrou BARÁ sentado à esquerda da entrada principal. Já dentro do palácio, e diante do velho rei, ORUNMILÁ fez seu apelo, escutando de OXALÁ uma resposta negativa.
O velho rei afirmou-lhe que ainda não era tempo da chegada de um filho. ORUNMILÁ, insatisfeito e ao mesmo tempo curioso, perguntou à OXALÁ quem era aquele menino sentado à porta do palácio e pediu ao rei, se poderia levá-lo como filho.
OXALÁ garantiu-lhe que não era o filho ideal de se ter, ao que ORUNMILÁ insistiu tanto em seu pedido que obteve a graça de OXALÁ.
Tempos depois nasceu BARÁ, filho de ORUNMILÁ. Para espanto dos pais, nasceu falando e comendo tudo que estava a sua volta, acabando por devorar a própria mãe. BARÁ aproximou-se de ORUNMILÁ para também comê-lo, entretanto o adivinho tinha consigo uma espada e enfurecido partiu para matar o filho.
BARÁ fugiu, sendo perseguido por ORUNMILÁ, que a cada espaço do céu alcançava-o, cortando BARÁ em duzentos e um pedaços.
A cada encontro, o ducentésimo primeiro pedaço transformava-se novamente em BARÁ. assim terminaram por atingir o último espaço sagrado e, como não tinham mais saída, resolveram entrar num acordo. BARÁ devolveu tudo o que havia comido, inclusive sua mãe, em troca seria sempre saudado primeiro em todos os rituais.
"O MERCADOR"
Certo homem tinha duas esposas, que eram amadas e tratadas iguais, modelo de harmonia conjugal e familiar, todos comentavam que jamais alguma coisa poderia perturbar a felicidade da família.
BARÁ escutou e tomou como desafio.
Assim, esquematizou uma armadilha de modo astuto e usual. Fez um filá muito bonito, transformou-se num comerciante e tomou o cuidado de não vender a ninguém, até que aparecesse uma das esposas para comprá-lo. Uma delas apareceu, comprou, e levou para presentear o marido. O marido gostou tanto que não pode esconder o contentamento, o que despertou ciúme na outra esposa.
Esta porém foi atrás de BARÁ o mercador, e adquiriu um melhor ainda, mais que primeira esposa. Como a intenção do BARÁ era aguçar a rivalidade, e já estava conseguindo fez mais uma venda para cada uma e sumiu, criando na casa daquela família grande confusão.
"OFENDIDO"
BARÁ sempre foi o mais alegre e comunicativo de todos os orixás.
OLORUN, quando o criou, deu-lhe, entre outras funções, a de comunicador e elemento de ligação entre tudo o que existe, por isso, nas festas que se realizavam no orun (céu), ele tocava tambores e cantava, para trazer alegria e animação a todos.
Sempre foi assim, até que um dia os orixás acharam que o som dos tambores e dos cânticos estavam muito altos, e que não ficava bem tanta agitação.
Então, eles pediram a BARÁ, que parasse com aquela atividade barulhenta, para que a paz voltasse a reinar.
Assim foi feito, e BARÁ nunca mais tocou seus tambores, respeitando a vontade de todos.
Um belo dia, numa dessas festas, os orixás começaram a sentir falta da alegria que a música trazia, as cerimônias ficavam muito mais bonitas ao som dos tambores.
Novamente, eles se reuniram e resolveram pedir a BARÁ que voltasse a animar as festas, pois elas estavam muito sem vida.
BARÁ negou-se a fazê-lo, pois havia ficado muito ofendido quando sua animação fora censurada, mas prometeu que daria essa função para a primeira pessoa que encontrasse.
Logo apareceu um homem, de nome OGAN, BARÁ confiou-lhe a missão de tocar tambores e entoar cânticos para animar todas as festividades dos orixás e, daquele dia em diante, os homens que exercessem esse cargo seriam respeitados como verdadeiros pais e denominados ogans.
"OFERENDAS"
Em épocas remotas os Orixás passaram fome. Às vezes, por longos períodos, eles não recebiam bastante comida de seus filhos que viviam na Terra.
Os Orixás cada vez mais se indispunham uns com os outros e lutavam entre si guerras assombrosas.
Os descendentes dos Orixás não pensavam mais neles e os Orixás se perguntavam o que poderiam fazer.
Como ser novamente alimentados pelos homens?
Os homens não faziam mais oferendas e os Orixás tinham fome.
Sem a proteção dos Orixás, a desgraça tinha se abatido sobre a Terra e os homens viviam doentes, pobres, infelizes.
Um dia BARÁ pegou a estrada e foi em busca de solução. BARÁ foi até IEMANJÁ em busca de algo que pudesse recuperar a boa vontade dos homens.
IEMANJÁ lhe disse: "Nada conseguirás.
XAPANÃ já tentou afligir os homens com doenças, mas eles não vieram lhe oferecer sacrifícios.
IEMANJÁ disse: BARÁ matará todos os homens, mas eles não lhe darão o que comer. XANGÔ já lançou muitos raios e já matou muitos homens, mas eles nem se preocupam com ele. Então é melhor que procures solução em outra direção. Os homens não tem medo de morrer. Em vez de ameaçá-los com a morte, mostra a eles alguma coisa que seja tão boa que eles sintam vontade de tê-la. E que, para tanto, desejem continuar vivos.
BARÁ retornou o seu caminho e foi procurar ORUNGÃ.
ORUNGÃ lhe disse: Eu sei por que vieste. Os dezesseis Orixás tem fome. É preciso dar aos homens alguma coisa de que eles gostem, alguma coisa que os satisfaça.
Eu conheço algo que pode fazer isso. É uma grande coisa que é feita com dezesseis caroços de dendê. Arranja os cocos da palmeira e entenda seu significado. Assim poderás conquistar os homens.
BARÁ foi ao local onde havia palmeiras e conseguiu ganhar dos MACACOS dezesseis cocos.
BARÁ pensou e pensou, mas não atinava no que fazer com eles.
Os MACACOS então lhe disseram: BARÁ, não sabes o que fazer com os dezesseis cocos de palmeira? Vai andando pelo mundo e em cada lugar pergunta o que significam esses cocos de palmeira. Deves ir a dezesseis lugares para saber o que significam esses cocos de palmeira. Em cada um desses lugares recolheras dezesseis ODÚS. Recolherás dezesseis histórias, dezesseis oráculos. Cada história tem a sua sabedoria, conselhos que podem ajudar os homens. Vai juntando os ODÚS e ao final de um ano terás aprendido o suficiente.
Aprenderás dezesseis vezes dezesseis ODÚS. Então volta para onde moram os Orixás.
Ensina aos homens o que terás aprendido e os homens irão cuidar de BARÁ.
BARÁ fez o que lhe foi dito e retornou ao Orun, o Céu dos Orixás.
BARÁ mostrou aos deuses os ODÚS que havia aprendido e os Orixás disseram: Isso é muito bom.
Os Orixás, então, ensinaram o novo saber aos seus descendentes, os homens.
Os homens então puderam saber todos os dias os desígnios dos Orixás e os acontecimentos do porvir. Quando jogavam os dezesseis cocos de dendê e interpretavam o ODÚ que eles indicavam, sabiam da grande quantidade de mal que havia no futuro. Eles aprenderam a fazer sacrifícios aos Orixás para afastar os males que os ameaçavam.
Eles recomeçavam a sacrificar animais e a cozinhar suas carnes para os deuses. Os Orixás estavam satisfeitos e felizes.
Foi assim que BARÁ trouxe aos homens o Ifá.
"ÓRGÃOS"
Inicialmente BARÁ teve dificuldades para localizar os órgãos sexuais no corpo humano. Experimentou colocar o sexo nos pés, o que provocou o desconforto de tê-lo sempre empoeirado e sujo.
Experimentou novamente, colocando o sexo abaixo do nariz e também não ficou satisfeito, pois os odores que eles exalavam incomodavam o orixá.
Na terceira tentativa, BARÁ descobre a localização ideal, ficam o sexo fixo, entre as pernas em local que o orixá considera previlegiado, por estar a meio caminho entre os pés e a cabeça.
Para o mesmo é atribuído um caráter fálico, de procriador e das artimanhas que dá ensejo ás relações sexuais.
PEDIDO DE PERDÃO
Um homem rico tinha uma grande criação de galinhas. Certa vez, chamou um piá muito travesso de BARÁ, acrescentando vários xingamentos.
Para se vingar, BARÁ fez com que o pinto se tornasse muito violento.
Depois que se tornou galo, ele não deixava nenhum outro macho sossegado no galinheiro: feria e matava todos os que o senhor comprava.
Com o tempo, o senhor foi perdendo a criação e ficou pobre, então, perguntou a um babalawó o que estava acontecendo e o sacerdote explicou que era uma vingança de BARÁ e que ele precisaria fazer um ebó pedindo perdão ao orixá.
Amedrontado, o senhor fez a oferenda necessária e o galo se tornou calmo, permitindo que ele recuperasse a produção.
PÉSSIMA ESCOLHA"
No começo dos tempos estava tudo em formação, lentamente os modos de vida na terra forma sendo organizados, mas havia muito a ser feito.
Toda vez que ORUNMILÁ vinha do orum para ver as coisas do aiê, era interrogado pelos orixás, humanos e animais, ainda não fora determinado qual o lugar para cada criatura e ORUNMILÁ ocupou-se dessa tarefa.
BARÁ propôs que todos os problemas fossem resolvidos ordenadamente, ele sugeriu a ORUNMILÁ que a todo orixá, humano e criatura da floresta fosse apresentada uma questão simples para a qual eles deveriam dar resposta direta, a natureza da resposta individual de cada um determinaria seu destino e seu modo de viver, ORUNMILÁ aceitou a sugestão de BARÁ e assim, de acordo com as respostas que as criaturas davam, elas recebiam um modo de vida de ORUNMILÁ, uma missão, enquanto isso acontecia, BARÁ, travesso que era, pensava em como poderia confundir ORUNMILÁ.
ORUNMILÁ perguntou a um homem: "escolhes viver dentro ou fora?". "dentro", o homem respondeu, e ORUNMILÁ decretou que doravante todos os humanos viveriam em casas.
De repente, ORUNMILÁ se dirigiu a BARÁ: "e tu, BARÁ? dentro ou fora?"...BARÁ levou um susto ao ser chamado repentinamente, ocupado que estava em pensar sobre como passar a perna em ORUNMILÁ, e rápido respondeu: "ora! fora, é claro", mas logo se corrigiu: "não, pelo contrário, dentro", ORUNMILÁ entendeu que BARÁ estava querendo criar confusão, falou pois que agiria conforme a primeira resposta de BARÁ, disse:
-vais viver fora e não dentro de casa.
E assim tem sido desde então, BARÁ vive a céu aberto, na passagem, ou na trilha, ou nos campos, diferentemente das imagens dos outros orixás, que são mantidas dentro das casas e dos templos, toda vez que os humanos fazem uma imagem de BARÁ ela é mantida fora.
"POMBA"
Mesmo depois de casado com OXUM, XANGÔ continuou indo as festas, a fazer farras e aventuras com mulheres. OXUM queixava-se de solidão, e brigavam. Ela era muito dengosa. Por isso ele XANGÔ, a trancou na torre do seu palácio.
Um dia BARÁ dono da encruzilhada veio pra uma encruzilhada defronte ao palácio de XANGÔ.
Viu OXUM chorando e perguntou o porquê. Ela contou, e ele foi dizer a ORUMILÁ. Este preparou um Axé e mandou dizer a ela que deixasse a janela aberta. Ele soprou o pó que entrando pela janela, transformou OXUM numa POMBA.
Ela voou para a casa de OXALÁ que a transformou para a forma original.
POR ESQUECIMENTO
BARÁ foi o primeiro filho de IEMANJÁ e OXALÁ, ele era muito levado e gostava de fazer brincadeiras com todo mundo.
Tantas fez que foi expulso de casa e saiu vagando pelo mundo.
O país ficou na miséria, assolado por secas e epidemias, o povo consultou IFÁ, que respondeu que BARÁ estava zangado porque ninguém se lembrava dele nas festas; e ensinou que, para qualquer ritual dar certo, seria preciso oferecer primeiro um agrado a BARÁ.
Desde então, BARÁ recebe oferendas antes de todos,
"PREVILÉGIO"
O rei de Congo tinha três filhos, XANGÔ, OGUM e BARÁ. Este último não era exatamente um mau rapaz, mas era muito malicioso e turbulento, brigão e lutador. Depois de sua morte sempre que os africanos faziam um sacrifício aos espíritos, ou celebravam uma festa religiosa, nada dava certo, as preces dirigidas aos deuses não eram ouvidas, os rebanhos foram dizimados pela epidemia, as colheitas secaram sem produzir frutos, os homens caíam doentes.
O Babalaô consultou os obis e estes responderam que BARÁ tinha ciúmes, que queria sua parte nos sacrifícios.
Como as desgraças não pararam, continuando assolar a todos, o povo voltou a consultar o Babalaô. A resposta foi a mesma >Bará quer o privilegio de ser servido em primeiro lugar<.
-Mas quem é esse BARÁ?
-Como? Não vos lembrais mais dele?
-Ah, sim, aquele pretinho tão amolante.
A partir deste dia toda oferenda é precedida de ofertório para o BARÁ.
"PRISIONEIRO ILUSTRE"
OXALUFÃ vivia com OXANGUIÃ em seu reino, como sentia-se muito velho e próximo o seu fim, resolveu visitar seu outro filho, XANGÔ.
Como de costume antes de viajar OXALUFÃ consultou com Babalaô, que desaconselhou a viagem, dizendo que havia risco de morte.
OXALUFÃ não se intimidou e quis uma solução, quer seja através de oferenda ou procedimento.
O Babalaô, fez as oferendas e recomendou que durante a viagem não poderia recusar a ninguém o menor serviço, durante todo o trajeto e jamais se queixar.
No caminho OXALUFÃ encontrou três vezes o BARÁ que lhe pediu sucessivamente para ajudá-lo a carregar na cabeça uma barrica de azeite-de-dendê, uma carga de carvão e outra de óleo de amêndoas, as três vezes BARÁ derramou o conteúdo sobre o velho. Mas OXALUFÃ, sem se queixar, continuava a caminhada.
Penetrando, finalmente no reino de XANGÔ avistou o cavalo deste, que tinha fugido, e, capturou-o para devolver ao proprietário XANGÔ. Mas os servidores pensaram que OXALUFÃ era um ladrão, julgando-o pelo aspecto, sujo de dendê, carvão e óleo; caíram sobre ele, quebram-lhe braços e pernas à pauladas, atirando-o finalmente numa prisão.
Nela permaneceu SETE anos. O reino de XANGÔ virou em caos. As mulheres tornaram-se estéreis, as colheitas minguaram. XANGÔ triste e aflito buscou ajuda consultando um Babalaô, este revelou que todas as desgraças provinham do fato de um inocente estar sofrendo injustamente na prisão.
XANGÔ ordenou que os prisioneiros comparecessem diante dele, reconhecendo seu pai.
"REMÉDIO e OFERENDA"
OSSAIM e ORUMILÁ no calor das competições foram até IFÁ, que lhes recomendou enterrar seus filhos por sete dias para ver quem era o mais resistente e poderoso.
O pai do vencedor gozaria das regalias da assenhoridade e do prestígio.
O filho de OSSAIM era REMÉDIO, e o de ORUMILÁ era OFERENDA.
Ambos com poderes semelhantes ao dos seus pais.
Orumilá através do BARÁ mandou alimentos para OFERENDA, seguindo indicações de IFÁ.
OSSAIM porém, não fez o que lhe foi recomendado, ficando REMÉDIO sem receber alimentação.
Na situação em que estavam, OFERENDA E REMÉDIO entraram em acordo, sendo REMÉDIO alimentado por OFERENDA.
No sétimo dia IFÁ foi ver quem resistira, chamando-os.
Os dois resistiram.
"SEXO DE QUALIDADE"
Para colocar o sexo no devido lugar na mulher, várias partes do corpo tinham sido experimentados como localização da vagina mas todos se revelaram inconvenientes.
Foi quando BARÁ que mediante ebó, feito com duas bananas e um pote, acertou o lugar definitivo, bem como o do pênis do homem, do qual BARÁ é o dono.
Como se vê, para o sexo assumir sua correta posição é preciso que o poder masculino e o poder feminino trabalhem de comum acordo.
"SUPERIORIDADE"
Um dia, OXALÁ cansado de ser zombado e trapaceado por BARÁ, pois Oxalá era muito orgulhoso e geralmente não agradava BARÁ por ser um orixá mais velho. Decidiu combater BARÁ para ver quem era o orixá mais forte e respeitado, e foi aí que OXALÁ provou a sua superioridade, pois durante o combate, OXALÁ apoderou-se da cabaça de BARÁ a qual continha o seu poder mágico, transformando-o assim em seu servo.
Foi desde então que OXALÁ permitiu que BARÁ recebesse todas as oferendas e sacrifícios em primeiro lugar...
"TRANSFORMAÇÃO DOS ORIXÁS"
IROCÔ era uma árvore, muito importante, importante a valer. OLOFIN determinou que os orixás e ÊRES fossem cultuados pelos viventes, e eles saíram pelo mundo à procura de seus filhos com isto haveria a aproximação do mundo dos encantados com o das pessoas.
IROCÔ era muito cultuado e trabalhava muito, perto de onde estavam havia uma feira cheia de movimento, IROCÔ soprou e seu hálito em forma de vento que foi cair sobre a cabeça da moça que vendia na feira, a moça começou a rodar a rodar, a rodar e foi cair nos pés de IROCÔ, nascendo a primeira LOCOSI.
Isso quer dizer que IROCÔ chega no axé, chega para dançar e ficar.
Todos os orixás correram para o pé de IROCÔ, para uma grande junção, chegaram trazendo suas comidas prediletas:
XANGÔ > levou amalá.
OGUM>levou inhame assado.
ODÉ> levou milho amarelo.
OMULU>levou pipoca e feijão preto.
OSSAIM>levou farofa de mel de abelhas.
OXUMARÊ>levou farofa de feijão.
OXALUFÃ>levou milho branco.
OXAGUIÃ > levou bolos de inhame cozido.
ORUMILÁ>levou ossos.
BARÁ > chegou correndo e levou cachaça. Ajoelhou-se nos pés de IROCÔ e jogou 3 pingos no chão, cheirou 3 vezes e bebeu um pouco. Neste momento IROCÔ transformou-se em árvore, OGUM em cachorro, ODÉ em vaga-lume, OMULU em aranha, OXALÁ em lesma, OXUMARÊ em cobra, XANGÔ em cágado e as comidas ficaram no pé da árvore.
"TRÊS IRMÃOS"
OGUM, ODÉ e BARÁ eram irmãos e filhos de IEMANJÁ.
OGUM era calmo, tranqüilo, pacato e caçador, ele é quem provia a casa de alimentos, pois BARÁ gostava de sair no mundo e ODÉ era contemplativo e descansado. Num belo dia, OGUM voltando de uma caçada, vê sua casa cercada por guerreiros de outras terras.
Vendo sua casa em chamas e seus parentes gritando por socorro, tomou-se de uma ira incontrolável chamada SAIRÊ, e lutando sozinho derrotou todos os agressores, não deixando um só vivo.
Dai em diante, OGUM iniciou seu irmão ODÉ na caça e disse a sua mãe.
- Mãe, preciso ir, tenho de lutar, tenho de vencer, tenho de conquistar. Mas se em qualquer momento, qualquer um de vocês, estiver em perigo, pense em mim, que voltarei de qualquer lugar para defendê-los.
Assim partiu e tornou-se o maior guerreiro do mundo, vencia a todos os exércitos sem mesmo ter um exército, tornou-se assim a verdadeira força da vitória.
Texto:pai jorge
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