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Ékọ - Àkàsà


 O elemento que agrada todos os Deuses, quando está em seu estado de mingau é chamada de Ékọ e assim que este mingau é envolto na folha de banana no Brasil ou na folha Ewe Ęėrán (Thaumatococcus daniellii) na Nigéria, é chamado de Àkàsà


Sua Finalidade
O que é Àkàsà/ acaçá e para que serve o Akasà e sua importância dentro do culto do Candomblé e da religião Afro, as definições mais elementares do ÀKÀSÀ, dizem que se trata de uma pasta de milho branco ralado ou moído, envolvida ainda quente, em folha de banana ou em outro recipiente.
A definição é correta, mas extremamente superficial, já que o ÀKÀSÀ é de longe a comida mais importante do candomblé. Seu preparo e forma de utilização nos rituais de oferendas envolvem preceitos e bem rígidos, que nunca podem deixar de ser observados. Todos os Orixás, de Orixá Exu a Osalá, recebem acaçá, em suas oferendas, adjimu, obrigações, etc.
Todas as cerimonias, do ebó mais simples aos sacrifícios de animais, levam acaçá. Em rituais de iniciação, de passagem, em tudo mais que ocorra em uma casa de candomblé, só acontece com a presença de ÀKÀSÀ.
A pasta branca à base de milho branco, chama-se eco (èko), depois de envolvida na folha de banana ou em um recipiente, aí sim, será ÀKÀSÀ.
O ÀKÀSÀ, é um corpo, símbolo de um ser.
A única oferenda que restitui e redistribui o axé.
O ÀKÀSÀ remete ao maior significado que a vida pode ter: a própria vida; e por ser o grande elemento apaziguador, que arranca a morte, a doença, a pobreza e outras mazelas do seio da vida, tornou-e a comida e predileção de todos os Orixás. Só existe uma oferenda capaz de restituir o axé e desenvolver a paz e a prosperidade na Terra, ela é justamente o ÀKÀSÀ. Mas o que faz de uma comida aparentemente tão simples a maior das oferendas aos orixás?

Do conjuto Èkò (mingau) que significa o corpo e Ewè (folha) o oculto e feito o ÀKÀSÀ.
O Akasa tem o formato de pirâmide porque representação de um Corpo, um Ser, um Descendente, nosso eu espiritual, nosso Ori Ínù, ele pode representar todos os Orixás.
Sua forma ligeiramente cônica nos remete ao infinito símbolo do crescimento e expansão.
Comparado a uma montanha que nos leva as alturas, a ponta deste tem o poder de atrair as mais diversas energias.

Portanto, o acaçá é um corpo, o símbolo de um ser. A única oferenda que restituí e redistribui o axé.

Somente a água é tão importante quanto o acaçá, pois não existem substitutos para nenhum dos dois, que são, a exemplo do obi, elementos indispensáveis em qualquer ritual. Ambos configuram-se como símbolo da vida, e é justamente para afastar a morte do caminho das pessoas, para que o sacrifício não seja o homem, que são oferecidos.

O acaçá remete ao maior significado que a vida pode ter: a própria vida. E por ser o grande elemento apaziguador, que arranca a morte, a doença, a pobreza e outras mazelas do seio da vida, tornou-se a comida e predileção de todos os orixás

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