A jura que é feita perante ao Orixá patrono da casa, ao axé ou perante ao seu próprio orixá é algo sagrado e que deve ser presevada. Há uma cantiga de Iansã que diz que: "o não Iniciado, não deve saber o que tem atrás do Mariwô". Mas pode se ver algumas pessoas comentarem ou expor determinados rituais pelo qual passou dentro do seu axé. Este ato pode ser caracterizado como quebra de jura, pois o iniciado se compromete com seu sagrado em preservar por respeito ao culto e até mesmo ao não iniciado que deverá ser surpreendido no seu tempo e hora.
Cada casa tem seus fundamentos e Tradição que são levadas a diante e preservadas por tempos, que muitas vezes transformam devido a atualidade e evolução dos tempos, mas nunca perdendo a essência e princípios.
Há costumes antigos que protegem o sagrado com gestos simples, como cobrir um prato, ou um simples copo com água, o que tem ali embaixo? Awô, mistério.
É muito bonito conversas saudáveis sobre mitos de orixás, histórias que contam sobre a fundação de seu axé, o cotidiano rico da história de seus mais velhos, da casa, de quem passou, sobre as comidas, vestimentas, danças dentre muitos assuntos que enriquecem nossos conhecimentos nós dando cultura e alicerce de onde estamos, nosso papel e para onde vamos.
Preserve os awôs(mistérios e sagrado) de seus axés, prestem atenção nos diálogos, pois sempre como todo lugar que agrega pessoas, um axé sempre terá grupos. Escolha o saudável e somem ao positivo, fortalecendo o desenvolvimento e preservação de nossas tradições.
Está atitude o tornará grande!
Mojubá!
Babá Marcelo Fritz d' Oxaguiã
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