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IYALORISÁ DO CANDOMBLÉ SOFRE RACISMO RELIGIOSO NO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSITÊNCIA SOCIAL DE GUAPIMIRIM/RJ.


 A Iyalorixà Monica D. Obá , denunciou aos órgãos competentes e a sociedade civil mais um caso de intolerância religiosa que aconteceu agora no Município de Guapimirim.

Guapimirim fica localizado no Estado do Rio de Janeiro,na Região Sudeste do país, precisamente na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no Complexo da Baixada Fluminense, está situado a aproximadamente 50 km da Capital do Estado, seu ponto turístico mais famoso é o Dedo de Deus. Sua população estimada em 2019 era de 60. 517 habitantes.
Mãe Monica diz que procurou o Conselho,(CMAS) pois tem seu terreiro como instituição legalizada e documentada, pois já desenvolve projetos sociais e culturais na região, e se organizou para fazer inscrição de sua instituição no Conselho, pois para determinados fomentos e patrocínios a Prefeitura exige a inscrição nos Conselhos da Cidade. Disse ainda que seu terreiro já tinha inscrição no CMCDA – Conselho Municipal da Criança e do Adolescente , na Secretaria do Meio Ambiente , entre outros órgãos.
Com a documentação toda completa, Mãe Monica se dirigiu ao Conselho Municipal de Assistência Social de Guapimirim (CMSA) com seu pedido de inscrição, mas foi negado de forma sumária, arbitrária, sem um justificativa cabível, por um Conselho onde é composto por 05 Evangélicos e 01 simpatizante da Religião Afro , que Preside o Conselho , mais teve seu voto vencido por ser minoria na composição, impedindo que a autorização da inscrição de sua instituição de Matriz Africana , ou seja de Candomblé Brasileiro fosse aceita. Mãe relatou ainda que momento algum fosse solicitada a sua presença para se justificar ou lhe informar da negativa do pedido de inscrição , isto tudo notabilizando um caso de Racismo Religioso, já que existem outras representações religiosas e que não tiveram seus pedidos negados , e também não lhe deram um documento por escrito relatando a atual situação e as devidas explicações e alegaram que o Terreiro era muito mais religioso e cultural do que propriamente de assistência social e por isso eles não aceitaram , mas Mãe Monica só descobriu toda a situação através de um amigo que lhe compartilhou a decisão que tinha saído no Diário Oficial do Município para o pedido não ser aceito.
Muito chateada com isso tudo, Mãe Monica recebeu apoio de varias instituições inclusive da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do RJ, da Delegacia Decradi RJ – Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância Religiosa do RJ, do Ministério Publico Federal, mais confirma que estará realizando o Boletim de Ocorrência e que sua voz não se calará com tal atitude , e que protestará de todas as formas, chega de preconceito, Racismo e Intolerância , o Rio não suporta mais isto...
Mais uma vez o Agen Afro cumprindo seu papel encaminhará a denuncia a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa a do Estado do Rio de Janeiro , para que acompanhe de perto as investigações e cobre das autoridades de Segurança e Direitos Humanos providencias cabíveis de punição e reparação não só a Iyalorixá mas a sua instituição que tanta faz para o bom desenvolvimento social, cultural e religioso de Guapimirim .

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