Candomblé de Djedjê.
Para termos um mínimo de compreensão do chamado Candomblé Jeje é fundamental que se entenda que os Voduns cultuados no Brasil - e lá no Benin também - são organizados em "Famílias".
Por aqui, essa Famílias foram "agrupadas" em três troncos principais: a Família dos ditos "Nagô Voduns", que tem como representante principal Sakpatá/Azonsú e Divindades de origem Nagô - Ogun, Odé, Oxun, Yemanjá, Oyá, etc - que são iniciados seguindo os ritos Vodun.
A Família de Heviesú : Sogbó, Badé, Akarumbé, Abetaoyó, Kposú, Lokô, Averequete. Importante destacar que apesar de serem denominados "Vodun Zò" (fogo), dos raios e trovões, é Heviesú o responsável por juntar as nuvens para provocar as chuvas que abençoam a terra. Essa Família tem como elemento - também! - a água.
E por último a Família de Bessén - o Sagrado Dangbé: Bessén, Akotokwén e Jiku.
Cada qual com ritos próprios, idioma próprio - nagô arcaico; fongbé e o maxigbé - roupas, armas, cânticos, folhas e principalmente a saudação individual de cada um. Gritar "Awobobo" para todos indistintamente, é um equivoco que está se perpetuando por aqui.
Sendo organizados em Familias e com ritos e idioma próprios, a forma de tratamento dispensada à "iniciadora" desses Vodunsìs também é diferente. Como a Sacerdotisa pode iniciar Vodunsìs dessas três Familias, ela será tratada de acordo com o Vodun iniciado. Assim, ela poderá ser chamada de Gayaku, pelos iniciados para Nagô Vodun; chamada de Doné, pelos iniciados da Familia de Heviesú e, de Mejitó, pela Família de Dangbé/Bessén.
Cabe destacar, mais uma vez, que o VERDADEIRO posto/cargo assumido por uma Vodunsì, será a posição que assumirá no "barco" de sua iniciação - dofona, dofonitinha, etc.
Esse, é permanente e vitalício, não tendo NENHUMA relação com sua condição de "yaô".
Seguiremos. em breve, falando sobre as "formas de tratamento", no Candomblé jeje, de origem maxina.
Por aqui, essa Famílias foram "agrupadas" em três troncos principais: a Família dos ditos "Nagô Voduns", que tem como representante principal Sakpatá/Azonsú e Divindades de origem Nagô - Ogun, Odé, Oxun, Yemanjá, Oyá, etc - que são iniciados seguindo os ritos Vodun.
A Família de Heviesú : Sogbó, Badé, Akarumbé, Abetaoyó, Kposú, Lokô, Averequete. Importante destacar que apesar de serem denominados "Vodun Zò" (fogo), dos raios e trovões, é Heviesú o responsável por juntar as nuvens para provocar as chuvas que abençoam a terra. Essa Família tem como elemento - também! - a água.
E por último a Família de Bessén - o Sagrado Dangbé: Bessén, Akotokwén e Jiku.
Cada qual com ritos próprios, idioma próprio - nagô arcaico; fongbé e o maxigbé - roupas, armas, cânticos, folhas e principalmente a saudação individual de cada um. Gritar "Awobobo" para todos indistintamente, é um equivoco que está se perpetuando por aqui.
Sendo organizados em Familias e com ritos e idioma próprios, a forma de tratamento dispensada à "iniciadora" desses Vodunsìs também é diferente. Como a Sacerdotisa pode iniciar Vodunsìs dessas três Familias, ela será tratada de acordo com o Vodun iniciado. Assim, ela poderá ser chamada de Gayaku, pelos iniciados para Nagô Vodun; chamada de Doné, pelos iniciados da Familia de Heviesú e, de Mejitó, pela Família de Dangbé/Bessén.
Cabe destacar, mais uma vez, que o VERDADEIRO posto/cargo assumido por uma Vodunsì, será a posição que assumirá no "barco" de sua iniciação - dofona, dofonitinha, etc.
Esse, é permanente e vitalício, não tendo NENHUMA relação com sua condição de "yaô".
Seguiremos. em breve, falando sobre as "formas de tratamento", no Candomblé jeje, de origem maxina.
Grande e fraterno abraço.
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