De suma importância seu papel para a iniciação do neófito que se inicia no segredo do Orixá.
Depois do Babalorixá, é quem vai moldar, educar, doutrinar o yawo e o Orixá que se encanta ao noviço. É a sua voz que o mesmo ouvirá e se guiará durante os dias da iniciação.
Então, como desmerecer tal integrante ?
Se o yawo não reconhecer seu Ojubona, que com toda paciência, amor e desprendimento se dedicou durante os dias da iniciação, jamais reconhecerá todo o esforço do seu Babalorixá!
Quando se há amor, todo cansaço físico e mental e todas as noites perdidas não são em vão. Aqueles escolhidos pelo Babalorixá ou pelo Orixá para se dedicar a essa função, tem em troca a dádiva de participar do ato mais sagrado e encantador do Candomblé, a preparação do yawo.
Tal figura, a do Ojubona, nunca poderá ser substituída com o advento de outras obrigações ou até mesmo a mudança de Casa ou de Axé; haja vista a figura do Ojubona é única. Só nascemos uma única vez, perante Orixá. Às demais obrigações advindas do yawo, quando não o mesmo Ojubona, passa-se a contar com Cuidadores. Ojubona apenas um!
Não existe Orixá ou yawo que não feche os olhos e lembre da voz do seu Ojubona, nas rezas cantadas, no ensinar do pawó, no ensinar da dança que leva ao transe, no banho, no cuidado, no afago e no afeto!
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