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O PRINCÍPIO DO CANDOMBLÉ.

O PRINCÍPIO DO CANDOMBLÉ

O candomblé começou na PONTE DO BATEDOR, o terreiro chamava-se ILÊ OBITEDOR, o santo dono deste terreiro era OBALUAE, a Mãe de Santo africana chamava-se BENEDITA está era filha de OGUM em nome da costa OEIGUM.
Os primeiros orixas iniciados na Cachoeira foram OBALUAE E OGUM, bem quando se fez o primeiro terreiro de Ketu na Bahia foi no CAMARÃO ao lado de SÃO LÁZARO, a Mãe de Santo deste terreiro era de OXOSSI e chamava-se IA-ME-NU-SOL e o Pai de Santo chamava-se BABAASICAR que era de XANGÔ.O segundo terreiro de Ketu quando acabou o do Camarão foi na BARROQUINHA, aonde tem a igreja até hoje e a Mãe de Santo chamava-se FELICIDADE e em nome da costa chamava-se IA-NA-ÇOOCAR que era de XANGÔ sendo AIRA-HUNTILÉ, o marido dela era BABÁ ADETAR que era de OXOSSI, na Barroquinha fizeram diversas filhas de santo africanas, fez uma negra chamada MARCELINA que era de XANGÔ AFONJA em nome da costa chamava-se ICHIPÁ - BOLOGUM - BELECECAM - GONGOU - OBATUCY, fizeram também JÚLIA NAZARÉ DA CONCEIÇÃO que era de BAIANI e AJAGUNÃ chamada OMONIQUER.

Mãe Julia e Mãe Marcelina eram ÉBARAQUE CABANALA, o terreiro da Barroquinha elque Ianaçoocar foi para o moinho para a casa de ODUDUA, daí foi que Babá Adetar comprou o terreno do ENGENHO-VELHO e fundou o terreiro junto com MÃE MARCELINA, já existia o CANTOIS, e Tia SABALOJÚ que era uma das filhas da Barroquinha sendo o CANTOIS de Tia JÚLIA que era casada com SR. NAZARÉ DIETA que era de OGUM foi quem trouxe a LANA UDOU da costa e plantou no BOGUM onde existe a árvore até hoje, sendo ele JEJÊ MARRIM. Após a morte de Mãe Marcelina no Engenho-Velho, sentou a Mãe MARIA JÚLIA FIGUEIREDO junto com BAMBOXE que era de XANGÔ em nome da costa OBITICOU sendo UEÇA da casa de Maria Júlia, que era de OXUM e fez OXOSSI para tomar conta do ENGENHO-VELHO, sendo ela sobrinha de IANAÇOOCAR chamada OXUM CARÁ e ODÉ-AFAROU, sendo ela Mãe de Santo de MÃE ANINHA do ILÊ OPÓ-AFONJA em SÃO GONÇALO - BA.

Com a morte de Maria Júlia sentou URSULINA que era de OXUM, com a morte de Ursulina o axé ficou para TOTÓIA que era EKEDY da casa, como ela não quis fazer o santo resolveu MÃE ANINHA e MARTILIANO OGELADER que era filho de BOA LAMA a entregar o axé a MACIMIANA (TIA MASSI) que era de AJAGUNÃ. Com a morte de Mãe Aninha no OPÓ-AFONJA, sentou MÃE SENHORA, com a morte de Mãe Senhora sentou MÃE ONDINA que tinha o posto de IA-QUÊQUERE da casa, não esquecendo de MÃE PINGUIN pela sua voz extraordinária nos cânticos, e com a morte de MÃE ONDINA assumiu, MÃE STELLA DE OXOSSI que vem zelando pelo asé da casa fazendo um grandioso trabalho até os dias de hoje.

Com a morte de MARIA JÚLIA NAZARÉ o CANTOIS foi entregue a MÃE PULCHÉRIA MARIA DA CONCEIÇÃO que era sua filha de ventre e irmã de santo, também da Barroquinha tendo o título de IABAMBA que era de OXOSSI, com a morte de Mãe Pulchéria sentou MARIA DOS PRAZERES que era sua sobrinha, filha de criação e de santo com o título de IA-QUÊQUERE. A casa entrou em guerra por causa de um filho que Mãe Júlia tinha chamado JACINTO que era de OXUM e como na tradição da casa não sentava homem, MARIA ESCOLÁSTICA NAZARÉ DA CONCEIÇÃO essa que era de OXUM afilhada e filha de santo de Pulchéria, como o orixa queria MÃE MENININHA o próprio OXOSSI dono da casa sentou ela como Mãe de Santo.

Mãe Menininha teve duas filhas MÃE CREUZA e MÃE CÁRMEN, com sua morte sentou MÃE CREUZA que era de NANBUKU por 12 anos e após morte sentou MÃE CÁRMEN de OXAGUIAN, que está na direção do CANTOIS com suas filhas IA-QUÊQUERE ANGELA e MÃE NELI CRISTINA zelando pelo asé.Também no princípio de Salvador existiu dois negros, AGANÃN que era de OXOSSI e OBATÃN que era de OTIM ambos moravam na Rua da Poeira o jugo do Carneiro e o Camarão, e saindo da Barroquinha também TIO OBEBE que era de XANGÔ que botou o candomblé no TORORÓ.

ANACRETO AUBANO DA NATIVIDADE que era de OBALUAE e OXALÁ, era de uma terra chamada BOUMINAN ÁFRICA, quando veio da costa passou em SAVALUR na terra do JEJÊ, onde o iniciaram de OBALUAE, esse que chamava-se ARATO-SEGUIR, casou-se com ISOLOMEIA DA CONCEIÇÃO que era de IANSÃ, sua nação era OIOR ou IOBÁ na ÁFRICA, ela tinha posto de SALONDER, ele era ABONECHAR e ela OIBECÊ passou então a família ter o nome de OINIBECÊ Anacreto foi morador de CAPIVARI que fica na cidade de SÃO FÉLIX - BA, no ENGENHO IBILIANO TOSTA onde fundou seu terreiro chamado ILÊ OIONIBECE, ele era de OJÉ que quer dizer "QUEM CHAMA EGUN", na lei de Egun chamava-se OGÉ-LADÊ depois passou a chama-se de ALAPIMIM e por fim passou a se chamar BABÁ-EBER, pouco antes de sua morte passou o posto para seu neto MANOEL CERQUEIRA DE AMORIM conhecido como PAI NEZINHO DE OGUM, a casa e o asé foi entregue a ele, porém Pai Nezinho quis fundar seu próprio terreiro, foi para RUA DO TANQUE depois foi para a CHACARA DE 2 LEÕES onde fez sua primeira filha de santo, EDELZUITA de OGUM que não era de Cachoeira e sim de Salvador.

Quando saiu de Muritiba comprou um terreno em PORTÃO no município de GOVERNADOR DE MANGABEIRA - BA e fundou seu próprio terreiro chamado ILÊ IBECE ALAKETU ASÉ BABÁ OGUM MEGEGE.

Pai Nezinho foi casado com EREMITA DE PAULA DE AMORIM conhecida como MÃE MORENA filha de IABAIN tendo seu posto de IALAXÉ da casa com quem teve 9 filhos.

Com o falecimento de Pai Nezinho em 30 de Junho de 1973, o asé de sua casa foi passado para um de seus filhos, como sua filha mais velha MÃE JUJU DE OXUM, mudou-se para São Paulo onde Pai Nezinho foi sentar o asé dando o nome de ILÊ MAROKETU ASÉ OXUM, então o ILÊ IBECE ALAKETU ASÉ BABÁ OGUM MEGEGE foi assumido por sua filha MÃE CACHO de OBALUAE JAGUM, juntamente com PAI JORGE DE OXOSSI a quem o posto de Pai Nezinho de ALAPIMIM BABÁ-EBER foi passado e MÃE BEN DE OXAGUIAN.
PAI JORGE.


Pai Nezinho e todos seus filhos carnais são filhos de santo da saudosa e eterna MÃE MENININHA que fazia questão de ir de Salvador até Governador de Manguabeira no Ilê Ibece Alaketu Asé Babá Ogum Megege de seu filho de santo Nezinho que tinha como um filho carnal que ela não teve.
QUANDO SE PLANTA UMA BOA SEMENTE SÓ PODERÁ DAR BONS FRUTOS!
ESSAS SÃO AS NOSSAS RAÍZES!
Peço a todos filhos do asé mais união e respeito à essas pessoas, pois sem elas não seríamos o que somos hoje pois eles que fundaram a nossa religião no Brasil, e aos que estão zelando pelo nosso asé nunca se esqueçam de suas raízes !

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