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QUANDO VOCÊ FALTA À GIRA, OUTROS TRABALHAM DOBRADO NO SEU LUGAR


 Ser médium de Umbanda exige compromisso e disciplina. Se pediu para ingressar na corrente mediúnica de um terreiro, o mínimo que é pedido de você é que frequente assiduamente as giras da casa. E caso as entidades que te acompanham já estejam liberadas para o atendimento, a responsabilidade é ainda maior.

A não ser que passe por um problema urgente e inadiável de saúde, família ou trabalho, não há razão para deixar de ir. Estar cansado ou desanimado não é justificativa. Esteja atento, são muitas as almas que desejam te afastar da obra caritativa. Se você der ouvido para as sugestões negativas que são sopradas em seus pensamentos, poderá se afundar nas trevas.
Larga de desculpas !!!
O atendimento aos consulentes é a essência maior de todos os rituais de Umbanda. Pouco vale você fazer firmezas, participar de trabalhos externos, giras fechadas, festas de Orixás ou entidades, se, no final, você não vai no momento mais importante: a sessão pública de atendimento para todos.
A Umbanda não se pratica isolada numa caverna ou no alto de uma montanha. Entenda, não estamos afirmando que não há valia se dirigir aos sítios naturais. O contato com a natureza é uma dádiva para todo umbandista. No entanto, embora esses locais possuem seu axé e possam até facilitar a conexão com o sagrado, todo rito deve ser atrelado, de alguma maneira, à prática da caridade. Nós nos fortalecemos para melhor auxiliar o próximo.
Uma pessoa ausente impacta a rotina dos trabalhos, mesmo um cambone. Muitos consulentes aguardam ansiosamente para conversar com as entidades que se manifestam em seu aparelho. Alguns estão em tratamento com elas; ainda que possam se consultar com os outros guias da casa, não será a mesma coisa do que aquela entidade que já conhece e já está realizando um trabalho. Além disso, a gira tende a terminar muito mais tarde, desgastando todo o corpo mediúnico.
Não deixe de ir no terreiro por problemas de convivência com outros irmãos de corrente. Este é o pior motivo possível. Você não está ali para agradar ninguém, nem para ser amigo de todo mundo, mas cumprir a responsabilidade espiritual que aceitou. Infelizmente, em qualquer grupo social existem as “panelinhas", os melindres, as fofocas. Se mudar de terreiro, encontrará as mesmas situações com rostos diferentes. Então, de uma forma ou de outra, precisará aprender a lidar com isso.
E se alguma assunto te incomoda no terreiro, converse sobre isso com o seu Pai de Santo. Não se ausente apenas para “protestar”. Seu compromisso maior ali é com os guias e com os consulentes. Existe a hora certa para tudo. Durante a gira não é melhor momento para se discutir alguns assuntos. Honre sua missão e deixe as entidades trabalharem. E quando chegar a oportunidade, exponha com clareza e maturidade, para o dirigente da casa, o que você acredita que não está correto.
Pequenos imprevistos acontecem no dia de trabalho. Sempre surgem pequenos problemas para irritá-los, ou pessoas de mau humor querendo brigar com você. Tome cuidado, com frequência é fruto do astral negativo com o intuito de te afastar do dia da gira.
Umbanda é compromisso, responsabilidade, disciplina e seriedade. Estar presente no terreiro é uma obrigação de todos os que aceitaram esta missão. Afinal, foi você quem pediu para participar da corrente mediúnica. Se deseja que a espiritualidade abençoe seus caminhos, não troque a gira por uma cervejinha, seja, primeiramente, fiel aos guias que te acompanham.
Seja fiel ao seu compromisso com Deus na Umbanda.
Saravá a todos !!!
Fonte: Fraternidade de Umbanda.

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