Compreendendo o universo das artes para os povos tradicionais de herança africana, os artistas negros e de axé - @tarciov e @samuca - enveredaram pelo campo das propostas multiculturais coletivas do Gantois e encararam o desafio de espelhar narrativas de âmbito tanto visível quanto “invisível”.
O Centro Comunitário Mãe Carmen, integrante de um lugar que é repositório de história e memória - o Terreiro do Gantois – foi envolvido pelo trabalho desses artífices da criação, que enxergaram o tempo presente pelo olhar ao passado, e ocuparam com intenso realismo, retratando fatos e simbologias, uma parte da trajetória de vida de Mãe Carmen de Oxaguian, personalizando o sentimento de pertença.
Para além da transformação visual, a intervenção artística é, também, fruto do sonho dessa liderança religiosa, de uma busca incessante pelo reconhecimento dos direitos sociais de sua comunidade, num engajamento para fortalecer e garantir sua forma de organização institucional com respeito e valorização às tradições culturais do povo de candomblé.
ASJEO
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