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MULHERES ANCESTRAIS


 Existem muitas mulheres ancestrais, entre elas haviam três irmãs e três Iya Mi. Eram elas Mepere, Bokolo e Bambá.

Estas três Iya Mi fizeram um pacto, elas juraram jamais engravidar, nunca iriam gerar vidas.
Porém, Bambá conheceu Orisa Okô o Senhor da agricultura, se apaixonou por e com ele teve um filho.
O filho de Bambá se chamou Odé Erinlé, o caçador de elefantes.
Bambá após quebrar o pacto com suas irmãs vai morar em uma árvore chamada mogno-da-guiné e, então, a Iya Mi recebe o nome de Apaoká.
O filho de Apaoka funda a cidade de Ilobu próximo a Osogbo.
Apaoka no Brasil é cultuada na Jaqueira, a qual nomeamos de Apaoka por razão dela ser habitada pela Iya Mi, mas o nome em Yoruba da Jaqueira é Tapónurin.
O nome Opaoka significa "em cada pé" ou seja, em cada árvore, sendo que significaria que esta Iya Mi seria a de grande culto, a própria Osorongá, senhora das árvores sagradas.
Se conta que Erinle (Ode Inle) tem profunda ligações com Oxóssi. Iya Bambá é considerada mãe de ambos e é cultuada tanto em Ketu quanto em Efon.
Apaoka é uma Iya Mi, ela não é iniciada em Orí.
Asé!
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"No Candomblé, não se vive o presente sem reverência ao Passado, viva nossa ancestralidade"

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