É o sacrifício oferencial predileto do orixá Xangô dentro dos cultos de matrizes africanas.
Ele representa a realeza, a força e longevidade do nosso grandioso Obá.
Seu casco entra na composição de igbás representando a defesa material e a proteção espiritual.
Da carne é preparado um prato temperado com bastante dendê e servido muito quente nos pés desta deidade.
Devido ao difícil acesso à este animal, à inexistência de criadouros para abate em grande escala e principalmente às leis de proteção ambiental vigentes no país, seu sacrifício foi substituído pelo cabrito, carneiro ou bode.
Apesar de que no norte do país a carne deste é consumida e muito apreciada entrando em diversos pratos culinários regionais.
Oferecer um ajapá não é para qualquer pessoa nem qualquer sacerdote, é realmente uma prova de fogo para o conhecimento e responsabilidade de um zelador. Os ritos são muito complexos e elaborados e cheios de erós e mojubas...
Em algumas tradições a tartaruga também é considerada ajapá, mas em verdade o cágado é bem mais ágil, veloz e arisco que a tartaruga trazendo essas energias aos ritos.
Não criticamos nem julgamos quem o faça mas seguimos nossa linha de pensamento tradicional.
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