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A Ìyá-moro e o ipade.

Ela acompanha o sacerdote em outros rituais de importância.
A “Ìyá-moro” é aquela que possui o cargo que nos remete a sacerdotisa, que acompanha o babalorixá e a ialorixá, dentro dos rituais do templo. Mas quando nos remetemos ao “ipade” a sua responsabilidade é necessária, para representar as mães veneráveis no culto, quando ofertado a Exu.
A tradução para “Ìyá-moro” pode ser a mãe que traz consigo a divindade, ou seja, a representação do termo mais profundo dentro do culto ao Orixá.
Mas a “Ìyá-moro” não está ligada somente ao “ipade” e sim para os outros rituais de Orixá em questão, os quais são muitos. Ela pode estar presente no ritual de ebó, em rituais que se estabeleçam elos entre ela e os compartimentos da natureza tais como matas, rios e outros, onde sua presença é necessária.
Algumas pessoas dentro do culto apenas afixam a imagem da “Ìyá-moro” para o efeito do “ipade”, ao que se refere ao simples ritual consagrado a Exu na abertura dos rituais do templo consagrados ao Orixá. Mas como vimos sua presença vai além disso e em algumas situações ela poderá representar o sacerdote, pois há casos que isso é mais intenso e necessário.
Apesar disso, a “Ìyá-moro” também coopera em outros rituais do templo, e todos os cultuadores de Orixá tem um olhar de respeito, e para aqueles que desconhecem o culto a mesma pode ser interpretada como a “Ìyá-Kekere”, mas como vimos sua missão é altamente na articulação das relações do templo com os compartimentos da natureza, que estão a sua espera na hora dos rituais de ordem externa, e que dependem da sua presença, a qual é necessária e particular para cada culto.
O templo de Orixá sem o cargo de “Ìyá-moro” fica sem a representante das mães ancestrais, ou seja, o poder feminino estabelecido e requerido aos cultos as divindades iorubás. pai tacio de oxossi.

 

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