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NA SEMANA DO DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA TRÊS CASOS NOVOS NO RIO DE JANEIRO . ( Um do Prefeito de Rio das Ostras , outro do Prefeito de Duque de Caxias e agora em Cabo Frio )


 TERREIRO DE CANDOMBLÉ SOFRE PELA SEGUNDA VEZ INTOLERÂNCIA RELIGIOSA EM CABO FRIO.

O Rio de Janeiro não consegue deixar a posição de líder entre os 27 Estados da Federação, a posição número um em casos de intolerância religiosa.
A indisposição agora foi em Cabo Frio, onde um mesmo Ilê passa pela segunda vez dentro de sua comunidade a Intolerância Religiosa, no Ilê Omi Asè Ayrà localizado no Balneário Parque Dois em São Pedro D Aldeia, Região dos Lagos no RJ.
A Casa tem a frente o Sacerdote Marcelo Ty Ayra, que nos relatas que há três anos, o Egbé (Comunidade) havia passado por uma intolerância religiosa, onde o Terreiro foi invadido e depredado e a fé dos seus seguidores vilipendiadas , naquele instante nenhuma autoridade policial nos ajudou e nem nos orientou diz Pai Marcelo .
Pai Marcelo relata que nesta ultima semana reviveu o horror de mais uma intolerância religiosa em seu Axé.
Segundo ele, sua filha que é iniciada pelo àsé e seguindo orientação do oráculo (jogo de búzios) e os Deuses (Orixás), foi autorizada a iniciar sua filha e no qual ela ficaria também reclusa acompanhando toda orientação religiosa e prestando todas as necessidades que uma criança tem e por se Mãe não deixaria faltar nada (como os cuidados infantis e etc...)
Ainda escutando o relato de Pai Marcelo a Avó Paterna e o Pai, Evangélicos que não concordaram com a situação, invadiram a casa da Mãe e seqüestraram a criança que ainda esta em período de amamentação e ameaçaram a Mãe pois a mãe que autorizou e acompanhou todo o processo iniciático e que o Pai estava desaparecido há mais de duas semanas e sem dá assistência , e do nada reaparece como intolerante.
Pai Marcelo no Vídeo, fala varias vezes que a família e a autoridade policial estão sendo preconceituosos, e que ele o Pai e Avó Paternas à ameaçaram várias vezes sua filha de santo , mas a firmou em tom sério que iria correr atrás das medidas pelo desrespeito dos intolerantes e pelo desacato de autoridade policial , e que
não admitia no século 21 ainda está passando por esta situação.
- nós não vivemos mais na época da escravatura, pois a mãe não conseguiu nem amamentar a criança pois não lhe foi permitido e não permitiria pois ele e a avó são evangélicos. Pai de Santo disse que sua filha a Mãe da Criança é candomblecista e a Avó é evangélica e que o filho deve acompanhar a Mãe e Pai não agride a mãe e nem a filha , pai tem que respeitar a família e não somos largados , nós temos e seguimos uma doutrina espiritual.
De acordo com suas declarações o Pai de Santo relembra que é a segunda vez passa por estes transtornos, a primeira á invasão o terreiro e agora o preconceito religioso, onde uma criança de oito meses com autorização e acompanhamento da Mãe e por determinação dos Orixás por necessidade teve que ser iniciada ao Candomblé , já que sua Mãe é uma candomblecista e que sua filha deveria lhe seguir , e os intolerantes passam agir como se houvesse um terror. Pai Marcelo relata que esta cansado dessas perseguições, com as religiões de matrizes africanas , este desassossego, essa falta de respeito ,eu dentro de minha casa , ter que sair desesperado pois minha filha a mãe da criança sendo agredida e ameaçada, e a policia não faz nada, mas que procurará o Conselho Tutelar e mostrar a Sociedade que nós Candomblecistas também somos pessoas de bens e pagamos os nossos impostos como quaisquer cidadão , e que nós merecemos respeito.
Atitude suspeita foi da Policia que amparou os seqüestradores e não os seqüestrados, Pai Marcelo se sentiu humilhado até pela Lei, que se via perdida neste emaranhado todo e sentiu na pele a intolerância também do Poder Publico.
No dia seguinte as vitimas foram para a delegacia, a onde a mesma se negou a registrar a ocorrência policial e não se viu uma atitude ou um amparo às vitimas e o encaminhamento do caso, e o povo de santo mais uma vez atacado e agredido e nada se faz e não se faz nada, até quando meu Deus? Mais não vou arredar daqui alguém tem que me dá uma solução e alguma coisa tem que acontecer finaliza Pai Marcelo.
O caso através do Agen Afro está sendo encaminhado a DECRADI RJ, Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância Religiosa do RJ .
Acompanharemos o caso e breve mais noticias sobre o assunto!

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