Eu sou tão velha quanto a terraFui mulher do senhor Funfun Dei a luz ao uma criança doente e ferida mas que se tornou o mais belo orixá, Obaluaye Pari um bebê lindo e encantador mas sem cor, uma cobra ele se tornou e o Arco-íris virou, Oxumare. A luz eu dei a uma menina tão pura e inocente, linda caçadora e cobra se transforma, Ewa. Um rapaz quieto e misterioso eu coloquei no mundo, com o dom de dominar as folhas e seus segredos, Ossanhe. Quando saiu de meu ventre eu sentir que ela teria o dom de amar verdadeiramente e ela foi capaz até de se mutilar por um amor mas guerreira e caçadora se tornou e a própria sociedade criou, Oba. Ela pulo de meu ventre, desde bebe era um furacão e seu choro mexia com os ventos e raios caiam do céu, hora borboleta e hora búfalo, minha menina travessa e tão bela, Oya Minha família se chama Ji. A família da terra Somos os Carijebes Somos a palha Somos a humildade Somos o pé no chão Somos o próprio chão Somos a terra viva E eu? Quem sou? Sou lama Sou água parada Sou vida e morte Me chamam de ranzinza Talvez seja Mas sou mãe que cura o filho que pede amparo Moro no lodo Vivo no barro Não faço uso de nenhum metal Só utilizo o Ibiri Onde guardo o segredo da morte Meu nome é Nanã A mãe dos seres humanos Dei e dou a matéria mas a pego de volta quando chega a hora...
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