Quando minha filha resolveu seguir o candomblé, parece que meu mundo desabou... Logo eu, sendo evangélica, diaconisa da casa do Senhor, preletora da palavra, não imaginava que isso aconteceria. Pedi muita sabedoria e discernimento ao Senhor para aceitar que minha filha seguisse esse caminho religioso. Quando ela voltou pra casa eu não queria nem olhar pra ela, me sentia muito triste e passamos por um momento muito difícil. Hoje em dia eu consigo respeitar a decisão dela e sei que não podemos julgar a decisão do próximo, afinal, quem somos nós pra fazer algum julgamento? Vejo a dedicação da minha filha com a religião, o respeito e carinho que eles tem um pelo outro no centro que ela frequenta e que a minha irmã Ceiça Braga é a mãe de Santo:uma mulher honesta e que eu amo. Eu como uma pessoa evangélica, peço que que tenham o mínimo de carinho e respeito por essas pessoas, pois dói muito ver uma filha sofrendo preconceito e intolerância por conta da sua religião. Percebi que triste mesmo é ver um filho num leito de hospital, é ver um filho sendo sepultado! Tenho orgulho da minha filha, que é uma grande mulher.... inteligente, que tem empatia pelo próximo e abomina preconceito, tenho orgulho da mulher que ela se tornou. A intolerância religiosa mostra a fragilidade de quem a pratica. Mostra a falta de amor, compreensão, respeito e compaixão. Filha, jamais se deixe abalar por opiniões vindas de mentes pequenas, vazias e desrespeitosas. Não fique triste se você não recebeu o amor que ofereceu, pois tenho todo amor do mundo pra te dar. Além disso, ainda tem seu namorado que tambem te ama e está ao seu lado te apoiando sempre. Mantenha-se firme, te amo! RETIRADO ZAP DE MÃE FÁTIMA
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