*COMO CULTUAR ORÍ ?

Bom, primeiramente eu peço a benção de todos aqueles que aqui estão. O trabalho da família Mistérios dos Orixás se fortalece e cresce a cada dia por conta das dúvidas, dos debates, dos erros e acertos que nos deparamos diariamente. E eu, assim como toda a família, sou grato por isso.

Vocês já devem ter percebido que é na madrugada que eu costumo agir, pois é, enquanto eles dormem... Nós fortalecemos o nosso orí, a nossa paz interior e tudo o mais. Durante uma reflexão, resolvi escrever aqui um texto que fale sobre como cultuar orí de uma forma que poucos ou quase nenhum sacerdote lhe foi capaz de ensinar. É... O abian aqui vai te falar algumas coisas que o seu Babalorisá, Yalorisa, Pai Ogã ou Mãe Ekedi... Muita das vezes não são capazes de dizer. Afinal, eles precisam decorar falas, fundamentos e outras coisitas mais para arrotarem seus saberes no barracão.

*COMO DAR COMIDA AO MEU ORÍ?*
Bom, religião nenhuma deixa o homem (ser humano), rico, cheio da grana e no puro luxo. Isso é um fato que todos deveriam entender e compreender desde o nascimento.

Conheço muitos sabedores de religião, que se quer têm o que comer dentro de casa. Pois é, diz saber tanto fundamento, corrige tantas pessoas, dá a famosa baixa em outras mil... Mas a geladeira segue vazia. Essa é a realidade que a Internet não mostra, mas a sabedoria te faz enxergar.

O Orisa esteve na terra antes de qualquer ser humano, nós, somos um grão de areia perto do mundo real e místico que vivemos. Não saberemos de tudo, não teremos tempo o suficiente para fazer o que queremos.... E é aqui onde mora um dos segredos que eu quero te contar!

Cultuar Orí, não exige fundamentos mirabolantes, tão pouco vai te exigir um poder secreto do Harry Potter e a Pedra filosofal 😬.

O SEU ORÍ, está contigo antes mesmo de você nascer para a vida terrena, sabia disso? Se não sabia, dê uma estudada rs', você deveria desde cedo louvar e enaltecer o seu Orí... Bom ou ruim, ele é seu e será até o fim.

Mas Luiz, como eu posso alimentar o meu Orí?

Vamos lá, tem gente ficando rico na África e gente ficando pobre nos EUA. Isso faz parte da vida humana, erros e acertos, começo e fim, altos e baixos... Porém, a forma como você lidará com tudo isso é que vai fazer a DIFERENÇA!!!

Sem mais delongas, alimentar o seu Orí não é só quando você vai até o terreiro e oferece grãos, frutas, arroz, feijão, churrasco... Rezas de tudo quanto é língua e etc... Alimentar o seu Orí é justamente algo que compete único e exclusivo a você! Leia bons livros, tenha bons amigos ao seu redor, cuide do seu corpo, da sua mente... Procure ter bons hábitos!!!

Caminhar 30 minutos por dia, é melhor do que não caminhar.
Ter uma alimentação saudável 5x na semana, é melhor do que se entupir de gordura 7 dias na semana.
Ler bons livros, executar seus planos e corrigir seus erros... É melhor do que acreditar que um Pai Luiz de Ogum trará seu amor de volta em 3 dias.

A vida não é só macumba, não é só batuque... É muito mais que isso! Òrìṣà não quer bajulação 30h por dia. Ele quer respeito, dedicação, comprometimento.... Mas além disso, ele quer a sua FELICIDADE.

Vou deixar uma dica e espero que você reflita, isso já vai bastar para você sentir uma mudança quando realmente mudar algumas coisas.

*VOCÊ É A MÉDIA DAS 5 PESSOAS QUE MAIS CONVIVE.*

Por isso, preste atenção! Veja quem realmente está no seu círculo de BEST-FRIENDS... Eles somam ou diminuem?

Onde você gasta 80% do seu tempo e qual o resultado que isso gera na sua vida?

Seu Orí merece coisa melhor, merece bons conteúdos, uma boa noite de sono e uma paz interior que poucos tem o privilégio de ter! 😉

Larga de ser bunda mole e vai viver a vida! Para de viver o sonho dos outros e começa a caminhar com os seus próprios pés! Afinal, você diz que cultua orí é Òrìṣà... Então, confie no sagrado e confie em você!

A SUA MENTE (ORÍ) TEM UM PODER INCRÍVEL... MAS INFELIZMENTE SEU BABALORISÁ, AMIGOS, FAMILIARES... MUITA DAS VEZES NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA DISSO POIS NÃO QUEREM PERDER O CONTROLE SOB VOCÊ.

ACORDA!

Que ODÈ abençoe a todos!
Ótimo sábado.

Escrito por: OGÃ CARLOS VINÍCIUS D'ODÈ🏹