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CALUNIA

Um homem, por inveja do sucesso alcançado por um amigo o caluniou grandemente. Em busca de perdão e buscando reparar o erro cometido, buscou os conselhos de Orunmila.

Este o ouviu e lhe disse. Pegue este saco que está cheio de penas, vá pelas ruas espalhando-as e retorne aqui. O homem assim o fez.

Quando regressou à casa de Orunmila este lhe disse: Agora volte e cate cada uma das penas, coloque-as de volta no saco e volte aqui.

O homem respondeu a Orunmila. "Isto é praticamente impossível, como encontrarei todas as penas que já foram espalhadas pelo vento? Não há como trazê-las de volta. Orunmila lhe disse então: As palavras são como as penas espalhadas nas ruas, depois que o vento as espalha se torna impossível saber onde chegarão. Vá ao seu amigo e peça-lhe perdão.

Assim são as palavras, uma vez ditas não podemos sequer imaginar onde chegarão e os efeitos que causarão. Por isso, nos ensina Ifa em Ogbe Ate: não há língua no mundo que Olofin já não tenha castigado. A arte da vida está em pensar antes de proferir as palavras, pois as palavras têm o poder de destruir vidas e até matar alguém. Por isso só abra a boca quando tiver algo a dizer, por isso não ataque ninguém com palavras e quando o fizer e sentir que errou tenha a humildade de pedir perdão, mesmo entendendo que o que foi dito não poderá ser desdito.

Ashe to Iban Eshu

Iboru, Iboya, Ibosheshe

Babalawo Marcio Alexandre Obeate Ifairawo

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