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O PANO DA COSTA

O PANO DA COSTA

O Pano-da-costa mesmo sendo uma invenção deve ter um motivo para se manter viva na cultura do Asé e não é um paramento de exclusividade feminino.
O pano-da-costa é de origem africana, também chamado de alaká, pano-de-alaká ou pano-de-cuia e compõe a indumentária da roupa do Povo do Santo. Seu uso está intimamente ligado as religiões africanas e afro-brasileiras. Sua denominação faz referência à costa africana, mais precisamente a ocidental, local de origem dos muitos produtos trazidos para o Brasil. Embora seu uso seja unissex, mas tornou-se obrigatório nos vestes feminino no candomblé do Brasil, levantando uma polêmica que seu uso não cabe nos trajes masculino, assim sendo, seu uso vem se tornando alternativo para alguns homens, principalmente os mais novos no santo e sendo somente obrigatório nos sacerdotes babalorixá, sobre o seu ombro e costas, depois que recebe este valioso apetrecho sobre a Cuia do seu Oye. O pano-da-costa, não é apenas um complemento da indumentária é a marca do sentido religioso e sobre o ombro tanto do homem como a mulher indica que a pessoa é dirigente de um terreiro. Bom Dia Meu Povo! Segue uma foto de um ícone do candomblé da Bahia, Joãozinho da Gomeia, no sentido de contrapor a ideia que o Pano-da-costa é de uso indevido pelos sacerdotes mais novos e exclusividade das sacerdotisas.

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